quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Laico, Socialista e Socático... Não sou eu!

A propósito de não escrever à muito tempo... e de agora mesmo estar aqui com um trabalho muito chato... mas mesmo muito chato que já me está a dor de cabeça e não me apetece fazer... vim escrever!
Já não o faço à tanto tempo... a Filipinha minha companheira de outras aventuras tecladas... deve estar um bocadinho fula!... Mas olha acontece... mas hoje apetece...
Apetece, principalmente desancar... primeiro no Sócrates... hoje no I alguém dizia... Está a começara a cheirar podre... não presta... está a desgastar-se... como se diz na terra: "cada tiro cada melro"...
Free POrt's... TVI... Escutas... Comunicação Social... Etc... e mais todos os que estão por aí... à espera de saltar cá para fora.
Continuando e nas minhas visitas ao Face Book reparo nuns escritos que, confesso, já várias vezes tive vontade de bloquear... apagar... esconder... o que for... Mas achei que aquilo ainda era matéria, que seria matéria para reflectir!
Há um... Um... Um defensor de tudo (e mais umas botas) que seja socialista, aparentemente laico e socrático!
E a cereja no cimo do bolo é a afirmação de que Belém... Belém... tentou aparecer na agenda politica com os encontros entre primeiras damas!...
A Srª. Dª. Maria até convidava a primeira dama do governo... mas ela está onde??? Aquilo é suposto ser um encontro de mulheres! Não?
O Rodrigo Leão e a Mariza... Queremos quem??? São do melhor que cá se faz! É promoção para a música e cultura portuguesas... Não?
E depois há qualquer coisa do cenário... não compreendo isso do cenário... mas também não quero!
Quero apenas concluir com este pensamento... No momento em que o país atravessa... Que cada vez mais se vêm as pantominas eleitorais, as pantominas nas Finanças Públicas, as pantominas em todo o lado que tenha o selo "Sócrates"... Não percebo como é possível defender o indefensível...
Cheira a esturro... a esturro mesmo!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Um caso do Acaso!

Por um acaso, duas pessoas que gostam de escrever encontraram-se... e depressa surgiu este acaso de criarmos um caso fictício e virtual: "Um Caso do Acaso"... Por acaso é uma blogohistória, blogonovela, blogoqualquercoisa... que nasce do caso de a tecnologia estar cada vez mais por acaso na vida de todos! Um Caso do Acaso! Uma história a duas mãos... Uma história...duas mãos...um caso...duas vidas...Um acaso...duas escritas...um sonho...dois destinos... Esta é uma história escrita por dois autores. Será identificada por capítulos e actualizada, regra geral e conforme inspiração, de 3 em 3 dias em http://umcasodoacaso.blogspot.com/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Brincadeiras...

Vou falar de Mulheres...
Não é que domine muito o assunto...
Quero dizer, acho que percebo mais ou menos do assunto, o suficiente para saber que as mulheres são indomáveis.... Muito embora nós homens achemos que são domáveis...
Não são!
(Aproveito e abro aqui um parentesis antes de ir directo ao assunto!
Temos a mania e dessensatez (não sei se existe) de achar que qualquer mimo, festinha, bweijinho, bofetada ou grito as domina... Enganemo-nos! Não as dominamos!
Gostamos de achar que sim e elas gostam que nós achemos que sim, é muito mais fácil para elas... Dá muito menos trabalho.
Porque somos nós que conduzimos - é coisa de macho - e elas é que bebem à vontade!
Somos nós que telefonamos a marcar o restaurante, elas apenas dizem se gostam ou não não gostam... se gostam volta-se lá... se não gostam... não se volta!
Somos nós que oferecemos as flores, mas ao gosto delas... se elas gostarem de "tulipas marrecas da califórnia", nós arranjamos as tais das "tulipas marrecas da califórnia"... quem manda mais uma vez!
E como estas muitas mais coisas acontecem no dia a dia do relacionamento homem/mulher!)
Ora mas o que eu queria a falar era de mulheres, de brincadeiras de mulheres!...
Ontem, já a noite ia alta, num bar aqui de Lisboa estava eu sentado com mais 3 amigos, uma delas era mulher, reparamos que à nossa frente um grupo de 3 raparigas/senhoras (com os tempos actuais nunca percebemos se é rugas ou maquilhagem, se aquilo é corpinho de 30 e cara de 15 ou cara de 15 e corpinho de 30) com brincadeiraas dignas de reparo... de observação e sei lá que mais!
A brincadeira era simples... duas tentavam "entalar" a outra e fingiam que a beijavam... ou tentavam pelo menos... a outra fugia... como calculam a brincadeira dava nas vistas até porque as senhoras eram vistosas... e a brincadeira foi correndo... a certa altura reparei que os homens presentes estavam interessados na brincadeira...
Olhavam (eu não sou excepção, mas distanciei-me o suficiente para poder observar e poder escrever) com ar incrédulo, ao mesmo tempo com vontade de estar no meio brincadeira...
E é então que eu arranjo motivo para escrever este post!
Ora vamos lá ver o que se estava a passar... 3 raparigas singelas na brincadeira, a brincar às lésbicas num bar... hetero...
Lembrei-me logo de quando brincavamos aos médicos (preferencialmente ginecologistas) ou aos pais e às mães, uma familias com muitos primos, primas e afins, era a única brincadeira - decente - que conseguiamos ter. E eram isso mesmo: brincadeiras... sem maldade... ou com alguma maldade se era a amiga do primo... mas a maldade era partilhada, era uma maldade de descoberta... andavamos a ver se o real - ao vivo - era igual ao boneco do livro da 4ª classe, ou do 1º ano...
Pegando nesta descoberta ou mania de descobrir e observando a "brincadeira das amigas" questionei-me: Será que elas são estudantes de alguma coisa e estão a tentarem perceber se o que está no livro é igual... mas não faz sentido... será que estão na fase das descobertas!? Não podia ser... não me parecia....
Continuei às voltas com esta ideia... sempre atento à brincadeira... e reparei que a que estava a ser atacada fugiu para a outra ponta da mesa! Ora isto era o que acontecia, se na brincadeira dos pais e das mães nos calhava a feia, amuavamos e já não brincavamos! Íamos para o pé dos adultos. Se na dos médicos ficavamos com o papel de telefonista, era igual, amuavamos e íamos para a sala chatear os adultos!
A noite acabou e eu fiquei sem perceber o que era aquela brincadeira! Nem qual o motivo da mesma!
Não percebi se eram "copos" a mais, não parecia...
Não percebi se era para dar nas vistas, não precisavam...
Não percebi se era para alguém se juntar à brincadeira, não.... não sei o que diga!
Pareceu-me que às vezes as mulheres têm vontade de se descobrir... Será?
Pareceu-me que a gostam de dar nas vistas... Será?
Pareceu-me que estamos na era do... "estou-me a cagar, faço o que tenho de fazer onde e quando quero"! Será?
Da mesma forma acabo de escrever este post e continuo sem perceber.
Porque a brincadeira... Porquê ali...
Alguém me explica!?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

TAM TAM TAM TÂNTRICO!!!!

Bom hoje vou falar de um assunto não domino, de todo!
Vou falar este assunto porque ontem ao jantar ouvi uma das mais maravilhosas histórias que já tinha ouvido na vida...
Reza assim: Um grupo de amigos que vai daqui para Madrid numa carrinha de 9 lugares - todos amigos que algum tempo mas que por coincidências da vida estão afastados e portanto não têm um nivel de conhecimento tão grande do presente, resolvem passar um fim de semana fora. Já a mais de meio da viagem algures numa das autopistas espanholas uma das raparigas do grupo pede para parar imediatamente porque não se está a sentir bem... Chovia, segundo o relato, a potes, a autopista era no meio do nada... mato de um lado e mato do outro! A rapariga sai da carrinha embrenha-se pelo mato, sozinha, e sem que ninguém tenha tido tempo sequer para perguntar se ela queria companhia ou precsiava que alguém a ajudasse... Durante 3/4 minutos nada se ouvia a não ser o ruído da chuva a bater no chão e na carrinha! Por fim a rapariga lá aparece, refira-se como se nada fosse... perante a chuva pede para parar na próxima estação de serviço para "fumar um cigarro"... Andaram mais uns kilómetros e pararam na bomba!
Conversa puxa conversa entre o sentir mal e o que se tinha passado e então o que tinha acontecido uns kilómeros antes tinha sido um orgasmo... leram bem... UM ORGASMO! ORGASMO! A rapariga lá explicou que estava muito virada para a cultura e medicinas tradicionais chinesas e que era praticante de Sexo Tântrico... tinha um mestre (???confesso que não pecebi a do mestre?? de sexo tântrico e que o que se tinha passado era um orgasmo referente à sessão de sexo tântrico praticado 24 horas... SIM 24 HORAS... antes como o tal mestre... e a paragem na estação de serviço era o tradicional cigarro depois do orgasmo!
Fiquei a pensar nesta merda! Então mas coisa e só 24 horas depois é que ela reage????
Mas o Tântrico não muito... Não é andar ali no limbo uma data de tempo!!!!
Naquele é que não é... vai que vem que não vai nem vem!!!
Ora eu que não gosto de falar de cór fui ver isto do sexo tântrico...
"Ao contrário do que muitas pessoas possam pensar, o Tantra não é terapia sexual, massagens eróticas ou colecção de posições sexuais esquisitas. O Tantra é uma filosofia comportamental que surgiu na Índia antiga e abrange várias dimensões sociais: cultura, moral... sexo"
E ainda: "Nesta prática, a satisfação do desejo feminino é uma necessidade vital para as relações sexuais harmoniosas. A mulher é considerada uma divindade e, como tal, tudo está centrado nela."
E mais: "É, sim, uma forma de adiar ao máximo o orgasmo, de modo a conseguir-se obter mais e maior prazer." E para terminar: "Alguns praticantes afirmam conseguir manter 24 horas de contacto sexual ininterrupto... Por outro lado, todos garantem que uma relação nunca dura menos de três horas, independentemente da idade do casal."
Ora bem... a única coisa que li nestes textos e que mencione a palavra 24 horas... é o contacto durante 24 horas... (é obra...) Agora alguém chegar lá 24 horas depois...
Tenho andado aqui a pensar no desgraçado do rapaz... ou se despachou e está-se "a cagar" para o assunto... Tipo "filha se é para amanhã, é para amanhã... por mim depacho-me já hoje!". Ou então fica frustrado... durante 1 dia... a pensar "Phone ix a gaja não se veio... tenho de ir ao médico... devo estar com algum problema! Será que já acabou a potência!"... este pensamento é interrompido por um sms assim: "AHHHHHHH VIMMMM-ME... FOI TÃO BOM, vou fumar um cigarro"... E ele saca do cigarro e fuma também...
Não compreendo!!! E nem aceito!
Sempre houve uma coisa que me fez impressão nesta história do tântrico... então é só uma a noite toda... e está-se ali a guentar... aguentar... aguentar... Não é mais giro várias durante a noite toda - mesmo que as últimas já durem e durem... e durem!
Então e no tântrico desaparece aquela cena da rapidinha assim que chegam a casa e os miudos estão para chegar com a avó... mas ainda há 6 minutos e 48 segundos entre a avó descer do electrico, subir a rua e tocar à porta... e nesses 6 minutos e 48 segundos ainda tens que guardar tempo para vestir e despir e passar pelo menos água na cara... não vá a sogra topar o que estava a acontecer!... Perde-se esse encanto!
Para terminar que isto já vai grande... pergunto... ou melhor afirmo.... Ok a mulher é a divindade, graças a Deus para mim também é... Deve ficar por cima... Confesso que gosto! E não há mais nada... ela está ali... e está... e ai que está quase mas não pode ser... e ui... que está dificil de apertar... e f###-se que está quase... tens de sair e cima... não se não não é tântrico... fogo que isto dá trabalho...
E então e a boca na coisa e a coisa na boca... e então o vira-te lá que vai ser muita giro... então... e então e então.... Confesso que gosto muito de coisas orientais... da india... mas há outras que pelo amor da santa... é preciso ter paciência de chinês! Não???

Barda m.... mais à Senhora!

Há dias em que eu gostava de ser policia…
Da inspecção-geral de uma porcaria qualquer que pudesse prender mães desequilibradas…
Mal fodidas… e ainda casadas…
Ou então deveriam criar uma ASAE para as mães… que verificasse se a mãe é mal ou bem fodida, equilibrada ou desequilibrada, frustrada ou não… e depois de acordo com o sucedido actuava! A cena que vos relatar é real… Ontem num daqueles restaurantes dos subúrbios dos subúrbios, onde toda gente vai ao domingo com a roupa de domingo… aquela da feira que brilha. Tem verniz… etc.…
Estava eu e os meus filhos (2 e 15) respectivamente… e chega uma família… destas… vinham todos do oceanário (percebi pela conversa), mas pela indumentária parece que vinham do baptizado de um bicho qualquer do oceanário…
As crianças – muito giras, a sério – sentaram-se com a avó e mãe começou a ir ao balcão e pôr a mesa para toda a gente… eu olhei e pensei que raio…mas continuei na cavaqueira com o meu filho mais velho! Passado um bocado percebo que o empregado que nos estava a servir era o pai daquela família! A coisa continuou a correr e aí já eu e o meu filho estávamos atentos à família! Chega a sopa - 2 pratos - uma para a mãe e outro para a filha a desgraçada da criança tinha para aí 9 anos! E logo começa a “festa” a senhora obriga a filha a comer a sopa, que tinha dito antes que não queria… os outros dois rapazes continuavam alegremente a ver passar o comboio… ou seja… na deles…não queriam a sopa e nada se passou… a avó safou-os!
A miúda diz que não quer comer a sopa e a mãe quase chorava… tens de comer… estás a pôr-me nervosa… chamou um chorrilho de nomes feios à pobre criança – isto com as minhas ao lado – e continuava… o pai/empregado aproxima-se da mesa e ela imediatamente pôs o seu melhor ar e disse:
“Mor está tudo bem!”… assim que o desgraçado virou costas continuou o disparate… e a avó ajudava com frases do tipo “Esta miúda devia era ir para o orfanato”…
E continuava o histerismo da senhora mãe… (estava a ver que lhe dava uma coisa) … e de repente quando eu estou a olhar a senhora enfia um estaladão na cara da desgraçada criança que se sentia injustiçada, lixada e devia estar perguntar: “porque raio tenho eu de comer esta sopa de feijão que dá para toda a semana de uma vez só!”…
Claro está que a cena acabou com a avó a comer a sopa da criança, porque o pai aproximava-se com a minha boémia e a coca-cola do meu filho e o melhor era resolver isto já não fosse a mãe comer a mesma dose que tinha aplicado à filha!... (Durante toda a cena os rapazes estavam na maior, a avó mimava-os e mandava uns impropérios à criança que ela nem percebia o que era) Claro que tudo isto incomoda quem está ao lado…
Mas faz outra coisa… Faz pensar! Eu tinha ali crianças… estou habituado a lidar com elas, compreendo o desespero de algumas situações… aceito – não o faço – uma palmada dada no momento e no sítio certo! Mas incomoda-me o facto de uma mãe associar as suas frustrações e os medos à filha não querer sopa! E pergunto… ser mãe é uma missão vocacional? … E há duas hipóteses, ou se é a mãe parideira ou se é a mãe companheira!... A segunda dá muito mais trabalho…
Barda Merda... A primeira só dói um bocadinho! (Eu sei que dói mais que um bocadinho!). No meu modesto entender… o que me apetece dizer é: “Minha senhora que ontem estava com unhas de gel – vermelho e feio, vestidinho de tigresa, sapato de verniz de ir à missa, com as sua progenitora, e as suas crias *, num restaurante lá para os lados do aeródromo eu sou o senhor/rapaz que estava ao seu lado com dois companheiros – por acaso filhos… A rir e a brincar!
Olhe vá “barda merda” mais à educação que está a dar às suas crias… Há psicólogos na ADSE, Segurança Social, Medis, etc… Vá lá e resolva-se mas deixe os seus filhos em paz!” Pronto já disse! Ah... Como eu gostava que a senhora andasse por aqui e lesse isto!
*Crias = animal de mama / Criar = dar existência a, tirar do nada, gerar, alimentar para desenvolver (in: Dicionário de Português).
Publicada em 17 de Novembro de 2008